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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Fundação SOS Mata Atlântica lança o estudo ‘Unidades de Conservação Municipais da Mata Atlântica’


A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de lançar o estudo “Unidades de Conservação Municipais da Mata Atlântica”, o primeiro trabalho feito no país sobre essas áreas protegidas nas cidades do bioma. O levantamento, divulgado hoje no Fórum Brasil de Gestão Ambiental, em Campinas (SP), revela a existência de mais de mil Unidades de Conservação (UCs) municipais na Mata Atlântica e nos ambientes costeiros e marinhos.
As análises se concentraram em 934 UCs municipais, já que 153 têm lacunas de informação. As UCs analisadas estão distribuídas em 428 municípios, que equivalem a pouco mais de 3 milhões de hectares. Da amostra total, 914 UCs estão em áreas da Mata Atlântica e ecossistemas associados (2,8 milhões de hectares) e 20 estão em áreas marinhas (132,3 mil hectares).
Até esta etapa da análise, realizada entre fevereiro de 2015 e março de 2017, o estudo investigou 559 municípios da Mata Atlântica, que respondem por 20% das municipalidades totalmente inseridas no bioma e 16% dos municípios existentes em seu domínio. O ponto de partida foi o mapa da área de aplicação da Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428, de 2006).
Foram consideradas as UCs em conformidade com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), além daquelas com proteção oficial e características similares a alguma categoria de manejo, embora, por algum motivo, ainda não tenham sido adequadas ao SNUC.
“A Mata Atlântica possui 3.429 municípios e mais de 72% da população vive nesse bioma. As Unidades de Conservação municipais têm um papel muito importante para conservar a biodiversidade e prover serviços ambientais essenciais para a sociedade, como água em quantidade e qualidade e a manutenção do nosso microclima. Há um potencial enorme para fortalecimento da atuação local e, por este motivo, essa agenda é uma nova prioridade institucional”, afirma Marcia Hirota, diretora-executiva da SOS Mata Atlântica.
O levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica indica seis fatores principais que motivam a criação de UCs municipais pelas prefeituras: proteção de remanescentes da vegetação nativa e da paisagem natural; uso público para lazer, recreação e ecoturismo; educação ambiental; pesquisa sobre a biodiversidade; proteção de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de fauna e de flora e proteção de recursos hídricos.
O Parque Natural Municipal (PNM) Montanhas de Teresópolis é um bom exemplo da importância das UCs municipais para a preservação de remanescentes da Mata Atlântica. Criada em 2009 como contraponto à exploração irregular de granito na região, integra o Mosaico de Unidades de Conservação do Corredor Central Fluminense, uma das áreas mais ricas em biodiversidade da Mata Atlântica. Ao fazer conexão com outras duas importantes UCs, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e Parque Estadual dos Três Picos, esse PNM contribui para proporcionar um cinturão de proteção não só para Teresópolis, mas também para os municípios vizinhos de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto.
“Observamos muitas inovações e esperamos que outros municípios possam se inspirar nelas para avançar com esse mecanismo de proteção ambiental em seus territórios. Um aspecto importante é que mais da metade das unidades de conservação municipais registradas estão inseridas ou próximas da malha urbana dos municípios. Isso abre uma nova perspectiva para a reconexão entre as pessoas e os ambientes naturais e o fortalecimento do elo entre o meio ambiente conservado e o bem-estar da população”, diz Luiz Paulo Pinto, pesquisador responsável pelo estudo, mestre em ecologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mais de 25 anos de experiência em trabalhos com ONGs ambientais.
O estudo foi realizado com o apoio do Bradesco Cartões, do Bradesco Seguros, do Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo e da Repsol Sinopec Brasil.
Unidades invisíveis
O estudo também faz um alerta para a precariedade do acesso e disponibilidade de informações oficiais sobre as UCs por parte do poder público. Isso porque somente 28% das UCs municipais contam com algum tipo de informação nos sites das prefeituras. Mesmo as unidades que fornecem dados o fazem de forma incompleta.
“Essas unidades estão praticamente invisíveis no sistema. É necessário ampliar o conhecimento sobre essa rede de proteção para que as UCs municipais possam efetivamente fazer parte da estratégia de proteção da biodiversidade da Mata Atlântica”, afirma a gerente de Áreas Protegidas da Fundação SOS Mata Atlântica, Erika Guimarães.
Esse gargalo no fornecimento de informações mostra a necessidade de um grande esforço para as prefeituras registrarem as UCs no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio ambiente (CNUC/MMA), pois apenas 211 das UCs, ou 23% do total levantado, estão cadastradas nesse sistema.
Foram registradas UCs municipais em 15 dos 17 estados da Mata Atlântica. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, juntos, concentram 82,6% da área e 70,3% da quantidade total de UCs no bioma. Minas Gerais tem mais da metade da área total protegida (56%) e maior quantidade de municipalidades com UCs (156).
O Rio de Janeiro, por sua vez, tem a maior proporção e capilaridade da cobertura dessa rede de proteção. Segundo o estudo, pelo menos 83,7% dos municípios fluminenses abrigam 305 UCs municipais, ou o correspondente a 33,4% das unidades do bioma. Das 20 UCS marinhas, nove estão no Rio de Janeiro.
Os resultados desse trabalho contribuem para evidenciar a dimensão dessa rede de proteção local. Os números são surpreendentes e mostram a importância das unidades de conservação municipais para proporcionar mais capilaridade nas ações de conservação de uma região de grande complexidade socioeconômica e enorme riqueza natural. A expectativa é que possamos lançar as bases para o desenvolvimento de uma estratégia de conservação da Mata Atlântica amplificado e integrado, mais duradouro, valorizando e disseminando a experiência dos municípios na sustentabilidade do ambiente urbano e rural.
Para ler a íntegra do estudo, clique aqui.
Informe da Fundação SOS Mata Atlântica, in EcoDebate

Escolas de todo o país vão divulgar vídeos sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Brasília-O escritório PNUD no Brasil realiza cerimônia de hasteamento da bandeira dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos 193 países-membros da ONU (Antonio Cruz/Agência Brasil)


Com linguagem acessível e uma proposta de atividades lúdicas, oito vídeos sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável assumidos por diversos países, entre eles os Brasil, serão apresentados em salas de aula de todo o país. A iniciativa, lançada ontem (13) em Manaus, é uma parceria do Ministério da Educação (MEC) com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Ministério de Meio Ambiente.
Os vídeos tem curta duração, de 4 a 10 minutos, e são voltados para estudantes de 7 a 11 anos, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.
“É muito importante para o desenvolvimento de uma sociedade que tenha consciência, que preserve, que se desenvolva de forma sustentável, olhar para a base da nossa sociedade, que são as nossas crianças”, disse o secretário de Educação Básica do MEC, Rossiele Soares, no lançamento dos vídeos. Segundo o secretário, o objetivo da iniciativa é levar essa discussão para a sala de aula, apoiando o professor, para que o aluno tenha consciência da importância da água, do desenvolvimento de uma sociedade que consuma menos, porque isso impacta diretamente o meio ambiente.
O debate do assunto nas escolas é uma forma de ajudar o país a alcançar os 17 objetivos e 169 metas de desenvolvimento sustentável definidos em setembro de 2015 durante um evento da ONU. Esses objetivos, que devem ser cumpridos até 2030, abrangem várias áreas, inclusive a da educação. “A educação é uma área que permeia todos os objetivos: meio ambiente, desenvolvimento sustentável, melhores condições de saúde”, ressaltou a coordenadora de Educação e Cultura da Unesco Brasil, Rebeca Otero.
Rebeca disse que os vídeos alcançarão novos públicos, como as crianças, fazendo com que conheçam  e compreendam o alcance dessas metas, que poderão ser atingidas no decorrer dos anos.
A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Raquel Breda, destacou que o material disponibilizado explica de forma didática os objetivos com foco na conscientização da comunidade escolar sobre a temática.
“Os vídeos vão ajudar a traduzir para as crianças o que significam os objetivos e metas de desenvolvimento sustentável na vida prática, mostrando como elas podem contribuir, assim como os professores, os gestores públicos”, ressaltou Raquel. As crianças vão saber que cada ator tem um papel e precisam entender qual é esse papel dentro de um conjunto de ações para ajudar o país e o mundo inteiro a alcançarem esses objetivos”, acrescentou.
Os vídeos têm versão em português, espanhol e inglês. Há também material de apoio para os professores. Por Bianca Paiva, da Agência Brasil, in EcoDebate

As 9 plantas mais perigosas do mundo

Normalmente, não pensamos em plantas como organismos particularmente assustadores. Mas esse artigo definitivamente vai mudar a sua cabeça.
Esqueça uma ou outra hera venenosa ou planta carnívora que você acha que estará nesta lista. Vamos falar aqui de organismos que podem realmente te matar. Confira:

Aconitum napellus ou acônito

Ela é bonita e parece inofensiva, mas todas as partes desta planta são venenosas.
Antigamente, ela era usada por povos tribais nas pontas de flechas para matar lobos, e por isso também é chamada de mata-lobos.
Um jardineiro de 33 anos alegadamente morreu depois de tocar (ou possivelmente comer) a planta em 2014, segundo o portal BBC. Se ingerido, o acônito pode causar vômitos, diarreia e entorpecimento.

Ricinus communis ou mamona

As mamonas são ricas em ricina, cujos efeitos no ser humano podem ser péssimos. Os sintomas da sua ingestão incluem irritação do estômago, vômitos, diarreia sangrenta, dor abdominal, aumento da frequência cardíaca, baixa pressão arterial, transpiração profusa, colapso, convulsões e morte dentro de alguns dias, de acordo com o professor de biologia Tom Ombrello.
A exposição não intencional a planta é difícil, o que é uma boa notícia. No entanto, um indivíduo já foi parar no hospital por uma semana depois de inalar fumaça que continha compostos de mamona, por conta de um incêndio em seu jardim.

Cicuta ou abioto

Cicuta é um gênero de plantas que compreende quatro espécies muito venenosas. Elas são nativas das regiões temperadas do Hemisfério Norte, especialmente da América do Norte.
Se você ingeri-las, essas plantas podem causar convulsões que podem levar à morte.

Datura stramonium ou figueira-do-demo

Essa planta tem muitos nomes, entre eles trombeteira, figueira-do-demo, figueira-do-diabo, figueira-do-inferno e figueira brava.
Ou seja, coisa boa ela não é. Reza a lenda que o envenenamento que vem da ingestão da figueira-do-demo deixa as pessoas loucas. Os pesquisadores confirmaram que esse ditado é verdade.
Um estudo de 2006 identificou quatro adolescentes canadenses que ingeriram a planta de propósito para experimentar seus efeitos alucinógenos. Todos acabaram no hospital agressivos e combativos, e tiveram de ser sedados. Três tiveram que ser contidos porque representavam um perigo para si e para a equipe médica.
Existem também relatos de pessoas que entraram em coma ou morreram depois de beber um chá feito com as folhas desta planta.

Dendrocnide moroides ou ferrão do mato

Essa planta, conhecida por nomes como picada de mato, ferrão gympie, ferrão do mato e outros é nativa da Austrália e coberta por pequenos ferrões venenosos que parecem pelos.
Se esses “pelos” ficarem presos em sua pele, eles podem continuar a causar dor severa por vários meses (dor do tipo que faz uma pessoa até vomitar).
O tratamento recomendado é tão ruim quanto os sintomas. O cientista Hugh Spencer disse à Australian Geographic que é preciso lavar a área atingida com ácido clorídrico e, em seguida, usar cera para remover todos os pelos venenosos.

Heracleum mantegazzianum ou urtiga gigante

A seiva desta planta pode causar erupções cutâneas, bolhas, cicatrizes permanentes e até cegueira. Ou seja, o contato com ela é uma péssima ideia.
Listada como uma “erva daninha nociva” nos EUA por causa de sua toxicidade, a planta, que pode crescer até seis metros de altura, é bastante semelhante a outras comuns, de forma que é preciso ficar esperto para não tocá-la sem querer.

Actaea pachypoda ou erva-de-São-Cristóvão

As bagas brancas desta planta parecem globos oculares assustadores, por isso, um de seus nomes comuns também é “olhos de boneca”.
Essas bagas são extremamente venenosas, no entanto. Se você as ingerir, suas toxinas cardiogênicas podem ter um efeito sedativo imediato no seu coração, levando à parada cardíaca e à morte.
Muitos animais evitam a planta, e os seres humanos também deveriam.

Aristolochia clematitis ou papo-de-peru

Essa planta é comumente usada na medicina tradicional, embora possa causar insuficiência renal. É por isso que a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA lançou um aviso advertindo os consumidores que os “medicamentos” com ácido aristolóquico podem causar esse efeito colateral.
As raízes e o caule da planta estão cheios deste ácido e, portanto, são venenosos. O melhor a se fazer é evitar ingeri-los.

Hippomane mancinella ou mancenilheira

A mancenilheira é encontrada em toda a América Central e no sul dos Estados Unidos. Em espanhol, também é conhecida como “árvore da morte”. Isso porque você pode morrer se comer sua fruta, que se parece com uma maçã pequena.
Sua seiva também pode causar bolhas dolorosas. E queimar a planta pode causar cegueira temporária. Basicamente, todas as partes dessa árvore são perigosas – fique longe. [BusinessInsider]

A mesma razão pela qual não encontramos aliens implica que os humanos podem ser extintos muito antes do que pensamos: “muito mais morte está a caminho”



As mudanças climáticas não controladas eventualmente levarão a uma devastação generalizada na Terra. Os mares em ascensão inundarão cidades costeiras como Miami e o Rio de Janeiro, o calor abrasador aumentará a mortalidade humana e os oceanos ácidos se tornarão inóspitos para peixes e corais, deixando pequenas e emborrachadas massas de medusas. Essas consequências da atividade humana podem ser o que impede a nossa civilização de avançar para além da Terra. 

Em um cenário particularmente extremo, elas poderiam até acabar nos dizimando a nossa vida. Isso pode parecer improvável, mas é a resposta que alguns cientistas estão dando a uma pergunta de anos: por que ainda não encontramos vida alienígena inteligente?

O paradoxo de Fermi

Vivemos em uma galáxia com entre 100 bilhões e 400 bilhões de estrelas, cada uma potencialmente cercada por planetas. Até recentemente, pensávamos que havia cerca de 200 bilhões de galáxias em nosso universo observável, cada uma contendo centenas de bilhões de estrelas e trilhões de planetas, mas novas pesquisas da NASA indicam que provavelmente há pelo menos 10 vezes mais.
Mesmo considerando que os planetas habitáveis ​​são raros e que a vida é extremamente improvável de surgir, esses números incompreensíveis sugerem que deve haver vida inteligente fora da Terra, em algum lugar do universo. Se apenas 0,1% dos planetas potencialmente habitáveis ​​em nossa galáxia abrigassem vida, haveria um milhão de planetas com vida.
Então, como o físico vencedor do Prêmio Nobel Enrico Fermi perguntou a respeito dos nossos vizinhos alienígenas: “Onde estão?”
Por que não ouvimos falar de alienígenas ou descobrimos alguma evidência de sua existência? Essa questão é conhecida como o paradoxo de Fermi, e há várias respostas potenciais (a maioria é bastante desconcertante). Uma hipótese é que antes que a vida inteligente possa se espalhar além do seu planeta original para outros planetas próximos, ela se depara com uma espécie de “Grande Filtro”.
Como o filósofo Nick Bostrom explica, essa ideia sugere que existem várias “transições ou etapas evolutivas” que a vida em um planeta terrestre tem que alcançar antes que ela possa se comunicar com civilizações em outros sistemas estelares. Mas um obstáculo ou barreira pode tornar impossível que uma espécie inteligente, como a nossa, passe por todos esses passos. Isso explicaria por que não ouvimos ou vimos qualquer outra forma de vida.
“Você começa com bilhões e bilhões de pontos de germinação potenciais para a vida, e você acaba com uma soma total de zero civilizações extraterrestres que podemos observar. O Grande Filtro deve, portanto, ser suficientemente poderoso – ou seja, as etapas críticas devem ser improváveis o suficiente – que mesmo com muitos bilhões de dados jogados, não temos nada: sem alienígenas, sem espaçonaves, sem sinais, pelo menos, nenhum que possamos detectar”, diz Bostrom.

Grande Filtro dos Humanos

As mudanças climáticas causadas pelo desenvolvimento da civilização avançada poderiam muito bem ser esse filtro no nosso caso. David Wallace-Wells sugeriu esta possibilidade na New York Magazine:
“Em um universo de muitos bilhões de anos, com sistemas estelares separados tanto pelo tempo quanto pelo espaço, as civilizações podem surgir e se desenvolver e se destruírem simplesmente muito rápido para se encontrar umas às outras”.
“Peter Ward, um paleontologista carismático entre os responsáveis ​​por descobrir que as extinções em massa do planeta foram causadas por gases de efeito estufa, chama isso de “Grande Filtro”: ‘as civilizações se elevam, mas há um filtro ambiental que faz com que elas morram e desaparecem de maneira muito rápida’, ele me disse. Se você olha para o planeta Terra, a filtragem que tivemos no passado foi nessas extinções em massa”, sugere. “A extinção em massa em que estamos vivendo apenas começou, muito mais mortes estão chegando”.
Os cientistas atualmente estão debatendo se estamos agora no meio do sexto evento de extinção em massa da Terra ou chegando nele. De qualquer forma, a situação é terrível – os riscos para a existência colocados pelo pior cenário de mudança climática são reais. Se esses riscos se tornarem suficientemente sérios para atuarem como o Grande Filtro dos humanos, pode ser muito tarde para nos comunicarmos com alguém em nosso universo. [Business Insider]

Primeiro ônibus elétrico, alimentado por baterias, produzido no Brasil circulará pelas ruas de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo apresentou na sexta-feira (14) um ônibus elétrico, alimentado por baterias, com capacidade para transportar 84 passageiros e com até 300 quilômetros de autonomia. O veículo foi totalmente construído no Brasil. As baterias são de fosfato de ferro e levam de quatro a cinco horas para serem carregadas. A linha em que o ônibus circulará ainda não foi definida e a previsão é a de que o veículo entre em operação até o dia 31 de julho, após passar por fiscalizações feitas pela SPTrans (São Paulo Transporte – empresa que faz a gestão do transporte público na capital paulista).

Primeiro ônibus elétrico, alimentado por baterias, produzido no Brasil circulará pelas ruas de São Paulo
Foto: Prefeitura Municipal de São Paulo
O ônibus têm ainda motores elétricos embutidos nas rodas e sistemas auxiliares hidráulicos e pneumáticos, integrados por meio de uma rede de controle. Esse mecanismo faz com que, em aceleração, o sistema consuma energia das baterias tradicionais e nos momentos de frenagem o sistema de tração transforme a energia dessas baterias em energia elétrica, que fica armazenada nas mesmas baterias.
O chassi é feito pela empresa chinesa BYD, que instalou uma fábrica em Campinas (SP) há dois anos em meio. A carroceria é da Caio, que também funciona no interior de São Paulo. A capacidade de produção anual da BYD é de 400 carros por ano.
Segundo o prefeito de São Paulo, João Doria, a implantação dos ônibus elétricos está dentro do plano de governo da prefeitura de promover a redução de emissões poluentes. “Esse modelo emissão zero e baixo nível de ruido, também é equipado com ar-condicionado. O modelo atende ainda a todas as exigências de acessibilidade como piso baixo, rampas de acesso e espaço para cadeiras de rodas, wi-fi e tomadas USB”, disse Doria.
Segundo o secretário Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), Sérgio Avelleda, o veículo é o que há de mais moderno em termos de ônibus elétricos em operação em outros países, como os Estados Unidos e a China. “Isso faz parte do plano de governo apresentado para a transformação do nosso sistema de ônibus. Na licitação, já anunciamos, vamos contribuir para que ao longo do próximo contrato, as empresas reduzam paulatinamente as emissões que provocam doenças respiratórias, envelhecimento precoce e um clima global indesejável”, disse.
A prefeitura pretende discutir com a Câmara Municipal a alteração da legislação vigente para a adequação do sistema de ônibus para veículos classificados pelo secretário como mais saudáveis. “Quero ressaltar que estamos estudando trocar os 60 ônibus a diesel para elétricos e instalar placas foto voltaicas na garagem para que durante o dia o sol gere energia elétrica que vai alimentar os ônibus que vão circular pela cidade de São Paulo”.
Por Flávia Albuquerque, da Agência Brasil, in EcoDebate

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